Porém, a companhia nipónica ganhou uns quantos inimigos ao anunciar a derradeira versão deMarvel vs Capcom, quando o original ainda não tinha feito um ano de vida. Esta decisão foi consequente das várias queixas dos jogadores sobre determinadas personagens estarem demasiado poderosas e que o X-factor estava “broken”. Ultimate Marvel vs Capcom 3 veio então corrigir os problemas da sua primeira versão.
Nome: Ultimate Marvel vs Cacpom 3 Plataformas: PS3 [versão analisada] e Xbox 360 Produtora: Capcom Distribuídora: Ecoplay Data de Lançamento: 18/11/2011 PVP Recomendado: 39,99€ |
Por esta altura já todos devem saber que eu sou um enorme fã de jogos de luta e Marvel vs Capcom não foge à regra. Obviamente fiquei bastante contente quando a Capcom anunciou uma nova versão com 12 novas personagens, umas quantas stages novas, jogabilidade retocada e um melhor balanceamento.
Para esta versão Ultimate, a Capcom deu as boas-vindas do seu lado a Frank West, Strider,Nemesis, Firebrand, Phoenix Wright, e Vergil, enquanto Nova, Rocket Raccoon, Iron Fist, Hawkeye, Dr. Strange,e Ghost Rider chegaram do lado da Marvel. Após contacto com estas personagens, houve uma coisa que ficou patente: a tentativa da Capcom variar a jogabilidade. Todas as novas personagens que foram incluídas nesta nova versão são muito diversificadas e distintas umas das outras, obrigando-nos a ir para o modo de treino e explorar todas as suas habilidades. Mas mais que isso, a companhia nipónica fez um esforço para que estas se mantivessem fieis aos seus congéneres dos videojogos. Nenhuma delas é igual e cada uma tem estilos únicos de combate. Phoenix Wright, o advogado do Ace Attorney, tem de recolher provas para se tornar mais poderoso e, numa última análise, uma personagem de facto útil; Frank West, por outro lado, tem de dar uso à sua máquina fotográfica para subir de nível e ter acesso a armas e movimentos mais poderosos.
Esta inclusão de personagens tão distintas veio trazer muita variedade na jogabilidade a Marvel vs Capcom 3, algo que faltou ao primeiro jogo, e que faz da exploração uma parte fulcral deUltimate Marvel vs Capcom 3. Muita da diversão deste jogo está na exploração e no factor recompensa quando testamos diversas equipas e vemos quais as que combinam melhor e se adaptam ao nosso estilo de jogo.
No que ao conteúdo diz respeito, aqui é onde encontramos as “falhas” de Ultimate Marvel vs Capcom 3, e onde percebemos que não sofreu as alterações necessárias ou esperadas para uma edição que vem suceder a uma lançada há menos de 12 meses. Os menus foram todos redesenhados, e são agora mais intuitivos e limpos, tendo mantido o tema principal do modelo de negócio da Marvel: a banda desenhada. Porém, para além de um modo de jogo gratuito – Heroes & Heralds - que só será lançado até ao final do ano, pouco mais iremos encontrar no disco do jogo. É que nem o “Event Mode”, um modo lançado via DLC para Marvel vs Capcom 3, ou Jill Valentine e Shuma Gorath se encontram em Ultimate Marvel vs Capcom 3. Estes últimos personagens podem, no entanto, ser adquiridas caso ainda não as tenham comprado naPlayStation Store ou Xbox Live.
Duas das grandes novidades chegam-nos na forma de um modo espectador para os modos online, uma falha descomunal do primeiro jogo, e o modo Galactus que, como o nome sugere, nos permite controlar o gigante comilão de planetas. É um modo divertido mas que, na minha opinião, não é nada de significativo; vejam-no como um simples extra cuja diversão termina passado poucos minutos.
Independentemente disso, Ultimate Marvel vs Capcom 3 será, novamente, o grande responsável por combates lendários e reviravoltas que nos deixam totalmente fora de nós. Não se deixem enganar, dentro deste disco estão inúmeras horas de exploração, divertimento e acção frenética. É uma compra obrigatória para todos aqueles que fazem dos jogos de luta uma religião e um óptimo começo para todos os que querem entrar neste mundo.
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